Coração de tinta


  Já imaginou como seria viver em um livro?
  Seria adorável essa ideia para cada fanático por livros (menos pelos tributos), mas não a mo. A personagem principal tem um poder mágico incrível que sei que amaríamos ter: quando mo lê, alguém entra/saí do livro, podendo colocar ele mesmo lá dentro para viver as grandes aventuras.
Por que alguém não amaria fazer parte de um livro? Você perguntaria. Mo perdeu uma pessoa muito significante nessas leituras, quando lia para sua filha, Meggie: sua própria esposa. Notou que, quando ela desapareceu, personagens estranhos apareceram.
  Quando Meggie cresceu, sempre perguntava a Mo o porquê dele nunca mais ler para ela, mas nunca fui respondida, então Meggie aprendeu a ler sozinha. Não se importava tanto, seu pai amava ler tanto quanto ela, e ambos sempre trocavam ideias juntos.
  Durante uma noite chuvosa, um estranho aparece na janela e Maggie corre para o quarto de Mo contar o que viu. Mo não acredita no começo, mas ao ver a criatura, manda imediatamente Maggie pero quarto, mentindo para ela e dizendo que é particular demais. Maggie nossa, nesse momento, que algo estranho demais estava acontecendo, talvez sempre aconteceu, já que Mo nunca mentiu para ela (ou era o que pensava).
  Começam então as aventuras, fantasias, procuras e mistérios na vida de Maggie e Mo, cada uma mais encantadora que a outra, sem spoilers, vocês precisam ler.

  Uma das coisas que mais gostei nesse livro é a dura realidade, nem sempre o que gostamos tanto é o melhor para nós, como morar no nosso livro favorito (imagine só, lutar com dragões, ser um hobbit, derrotar bruxos maus ou lutar até a morte), a leitura é totalmente confortável, aquele pouco por pouco, pois não queremos que o livro acabe e, as vezes, seus pensamentos profundos nos ajudam no momento certo. Recomendo com todas as estrelas e digo que não vão se arrepender de ler o primeiro livro da trilogia de Mundo de Tinta.

Algumas citações


  • Sempre demorava alguns instantes até que ele voltasse inteiramente do outro mundo, do labirinto das letras.
  • Quando você leva um livro em uma viagem - disse Mo quando ela pôs o primeiro no baú - Acontece uma coisa estranha: o livro começa a colecionar lembranças. Depois basta abri-lo, e você já está de novo no lugar onde o leu. Tudo volta, já nas primeiras palavras: as imagens, os cheiros, o sorvete que você tomou enquanto lia...
  • Acredite, os livros são como papeis pega-moscas. Não existe nada melhor para grudar lembranças do que páginas impressas.
  • Quando você abre o livro, é como num teatro: ali está a cortina. Você a arrasta para o lado, e a apresentação começa.
  • O mundo que passava lá fora já parecia desconhecido - casas desconhecidas, estradas desconhecidas, campos desconhecidos, mesmo as árvores e o céu pareciam desconhecidos - , mais Meggie estava acostumada com isso. Ela nunca se sentiria realmente em casa


Autor: Cornelia Funke
Editora: Companhia das Letras
Preços: R$34,50 (saraiva)

             R$21,51 (submarino)




3 comentários

  1. Mais um excelente texto, já estava com vontade de ler esse livro, depois da resenha, fiquei com mais vontade ainda rs
    Continue assim u.u

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  2. Oi Luna!
    Eu já vi várias vezes esse livro na biblioteca que frequento, e até sabia que era uma história "sobre livros", mas eu nunca tinha ficado realmente tentada a lê-lo. E percebi que preciso fazer isso. Mas são tantos os livros na fila... Enfim, beijos :)

    Leitores Forever

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